Elizabeth Orem (Teoria) |
Teoria dos sistemas de enfermagem (Dorothea Elizabeth Orem)
Quando existe a incapacidade, entra o trabalho do enfermeiro no processo de cuidar.
TEORIA DO SISTEMA DE ENFERMAGEM
Relaciona-se ao fato da pessoa estar em situação de déficit de autocuidado e para compensá-lo, necessita do cuidado de enfermagem. - Logo essa teoria se limita em explicar a maneira pela qual as pessoas são ajudadas pela enfermagem.O SISTEMA DE ENFERMAGEM É CLASSIFICADO EM:
Totalmente compensatório, quando a pessoa é incapaz de engajar-se nas ações de autocuidado.
Ex: Paciente em coma na UTI. Parcialmente compensatório refere-se ao fato, tanto o enfermeiro
Quanto o paciente desempenham as ações de autocuidado.
Ex: Paciente na clinica médica falando e deambulando. Apoio e educação estão relacionados com o
Fato da pessoa que se encontra sob orientação e assistência, é capaz de aprender e desempenhar as ações de autocuidado terapêutico.
Ex: Na atenção primaria na consulta do HIPERDIA
O sistema de enfermagem planejado pelo profissional, baseia-se nas necessidades de auto-cuidado e nas capacidades do paciente para execução de atividades de auto-cuidado
Os métodos utilizados para o autocuidado são:
- Agir ou fazer para outra pessoa;
- Guiar e orientar;
- Proporcionar apoio físico e psicológico;
- Proporcionar e manter ambiente de apoio ao desenvolvimento pessoal;
- Ensinar.
As áreas de atividades para a prática da enfermagem, segundo Orem, são:
- Iniciar e manter relacionamento com o paciente/família até estado de “alta” da enfermagem;
- Determinar “se e como” devem receber apoio da enfermagem;
- Estar atento às necessidades do paciente/família em relação à enfermagem;
- Prescrever, proporcionar e regular a ajuda direta aos pacientes/família da assistência de enfermagem necessária;
- Coordenar e integrar a enfermagem na vida diária do paciente.
A Teoria dos Sistemas de Enfermagem define as necessidades de autocuidado em relação à capacidade do paciente para o autocuidado, em que, na ocorrência de déficit de autocuidado, a enfermagem pode e deve agir, interferir.
Classifica em três situações, sendo:
- Totalmente compensatório,
- Parcialmente compensatório,
- Sistema educativo de apoio
Totalmente compensatório:
Em que a incapacidade de autocuidado é atestada e a enfermagem se faz necessária, podendo ser socialmente dependentes de outros indivíduos que façam parte do grupo/família, possibilitando a continuidade de sua existência e seu bem-estar. É o caso das pessoas comatosas, dos conscientes, capazes de observar, julgar, decidir, mas não pode ou não deve desempenhar ações que exijam deambulação ou manipulação, ou ainda, dos que sejam incapazes de atender suas próprias necessidades e/ou tomar decisões, embora possam deambular e desempenhar algumas ações de autocuidado, embora com orientação e supervisão constantes (fraturas vertebrais C3-C4; retardo mental).
Parcialmente compensatório:
No qual o enfermeiro e o paciente assumem ações do cuidar e outras atividades envolvendo deambulação e manipulação, com o principal papel tendo a participação de um ou ambos. É o caso de cirurgias que limitem movimentos de deambulação, troca de curativos, etc.
Sistema educativo de apoio:
Em que o paciente pode, deve e assume as atividades de autocuidado, orientado e monitorado sempre. O enfermeiro atua como espécie de consultor e educador.
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REFLEXÃO:Viver e ser livre. Saber dar valor para as coisas mais simples, só o amor constrói pontes indestrutíveis.
O Senhor é o meu pastor e nada me faltará.Salmo:23
Beijos imensos no coração!
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