Enfermageando
Olá amigos e leitores, hoje trago uma postagem muito importante, venho falar de saúde da mulher
sobre o exame papanicolau, toda mulher que se prese tem o dever de cuidar da sua saúde principalmente a prevenção de doenças, vamos entender um pouco sobre esse exame que o nome popular já diz tudo sobre elePREVENÇÃO
sobre o exame papanicolau, toda mulher que se prese tem o dever de cuidar da sua saúde principalmente a prevenção de doenças, vamos entender um pouco sobre esse exame que o nome popular já diz tudo sobre ele
Vamos conferir!
O QUE É PREVENTIVO?
O preventivo também conhecido como Papanicolau é o principal exame de rastreamento para achar alterações celulares do colo uterino e detectar precocemente lesões locais, ajudando o profissional de saúde a fazer uma intervenção a tempo.Se o câncer for diagnosticado no início do seu desenvolvimento ele será eliminado mais facilmente.
É importante dizer que o exame preventivo é um método de rastreio de células pré-malignas do colo do útero, isso quer dizer que ele não faz diagnóstico de câncer, quem o faz é a biopsia do colo uterino.
UM POUCO DE ANATOMIA
Vamos lembrar um pouco sobre a anatomia do colo do útero, para ajudar no entendimento dos diagnósticos no decorrer da matéria.O útero é um órgão do aparelho reprodutor feminino que está situado no abdome inferior, por trás da bexiga e na frente do reto e é dividido em corpo e colo.
O colo é a porção inferior do útero e se localiza dentro da cavidade vaginal e tem aproximadamente 3cm de diâmetro, fazendo a ligação entre a vagina e o corpo do útero.
O colo do útero apresenta uma parte interna, que constitui o chamado canal cervical ou endocérvice, que é revestida por uma camada única de células cilíndricas produtoras de muco conhecida com epitélio colunar ou epitélio glandular.
A parte externa, que mantém contato com a vagina, é chamada de ectocérvice e é revestida por um tecido de várias camadas de células planas, conhecidas por epitélio escamoso.
Entre esses dois epitélios encontra-se a junção escamo colunar (JEC), que é uma linha que pode estar tanto na ectocérvice como na endocérvice, variando durante a vida da mulher.
Na infância e depois da menopausa a JEC fica dentro do canal cervical, já na puberdade a fronteira entre os epitélios colunar e escamoso ficam perto do óstio, com a mudança hormonal neste período, um pedaço da endocérvice fica exposta, jogando a JEC para fora do óstio.
Em contato com a acidez da vagina o epitélio colunar sofre uma transformação chamada metaplasia escamosa, nada mais do que a sua modificação para o epitélio escamoso.
Todo esse processo que está ocorrendo chame-se de zona de transformação.
Primeiramente o profissional de saúde médico ou enfermeiro irá examinar a mama, procurando alteração ou nódulos. Inicialmente é feita uma inspeção visual no ânus e vagina, procurando qualquer anormalidade como pigmentação, secreções e lesões mais aparentes.
Todo esse processo que está ocorrendo chame-se de zona de transformação.
COMO É FEITO O EXAME PREVENTIVO?
Primeiramente o profissional de saúde médico ou enfermeiro irá examinar a mama, procurando alteração ou nódulos. Inicialmente é feita uma inspeção visual no ânus e vagina, procurando qualquer anormalidade como pigmentação, secreções e lesões mais aparentes.
Logo depois é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina, novamente é feita uma inspeção visual das paredes internas da vagina e do colo do útero.
Em seguida é feita a coleta de células da ectocérvice, com raspagem do colo do útero utilizando a espátula de Ayre em um movimento rotativo de 360 graus.
Para a coleta do material da endocérvice é utilizada a escova endocervical, fazendo também o movimento de 360 graus dentro do orifício cervical. Todo o material celular é depositado na lamina e enviado para o laboratório.
Em 1988 o Ministério da Saúde definiu que no Brasil a população alvo para realizar o preventivo são mulheres de 25 a 60 anos de idade, ou que que já tivessem tido atividade sexual mesmo antes desta faixa de idade.
Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente.
Após dois exames seguidos apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.
Não usar duchas, medicamentos intravaginais e ter relação sexual por 48 horas antes do exame, pois ficará com toda a flora normal alterada, prejudicando a análise e o resultado obtido; podendo causar o que chamamos de falso-positivo ou falso-negativo. Não realizar exame no período menstrual, o sangue na lamina pode prejudicar a sua análise.
Por isso a apresentação do resultado pode ser diferente conforme o laboratório.
A última alteração realizada foi em 2006, onde ficou a nova nomenclatura, sendo essa que será apresentado aqui.
1 – Adequabilidade da amostra satisfatória Designa amostra satisfatória aquelas que apresentam células em quantidade suficiente, bem distribuídas, fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma conclusão diagnóstica.
2 – Epitélios possivelmente representados na amostra Escamosas. Glandular (não inclui o epitélio endometrial).Metaplásico.
3 – Dentro dos limites da normalidade Diagnóstico completamente normal.
4 – Alterações celulares benignas (ativas ou reparativas) Caracterizada pela presença de alterações celulares epiteliais, geralmente determinadas pela ação de agentes físicos, os quais podem ser radioativos, mecânicos ou térmicos e químicos, como medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos e acidez vaginal sobre o epitélio glandular.
5 – Metaplasia escamosa imatura.
A palavra imatura, em metaplasia escamosa, foi incluída na Nomenclatura Brasileira, buscando caracterizar que essa apresentação é considerada como do tipo inflamatório, entretanto o epitélio, nessa fase, está vulnerável à ação de agentes microbianos e, em especial, do HPV.
6 – Resultado indicando reparação Decorre de lesões da mucosa com exposição do estroma e pode ser determinado por quaisquer dos agentes que indicam inflamação.
É geralmente, a fase final do processo inflamatório5, momento em que o epitélio está vulnerável à ação de agentes microbianos e, em especial, do HPV.
7 – Atrofia com inflamação Na ausência de atipias, é um achado normal no período climatérico.
8 – Microbiologia
a) Lactobacillus sp.
b) Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus).
c) outros bacilos.
d) Cocos.
e) Candida sp.
f) Trichomonas vaginalis.
g) Sugestivo de Chlamydia sp.
h) Actinomyces sp.
i) Efeito citopático compatível com vírus do grupo herpes.
Resultado de exame preventivo alterado
1 – ASC-US (Células escamosas atípicas de significado incerto), que têm uma baixa probabilidade de ser pré-cancerosa. Na maioria das vezes ele pode desaparecer sozinho.
As mulheres com ASC-US podem ser investigadas através de repetição de citologia, colposcopia imediata ou teste para DNA de HPV.
2 – ASC-H (Células escamosas atípicas, não se pode descartar uma lesão de alto grau), que são mais susceptíveis de serem pré-cancerosas.
Estas mulheres devem ser encaminhadas a colposcopia.
Quando lesões não forem identificadas a colposcopia, quando possível, revisar resultados da citologia, colposcopia e histologia.
Deve-se realizar seguimento citológico em 6 e 12 meses ou teste de DNA de HPV em 12 meses. Mulheres que repetirem ASC em sua citologia devem ser encaminhadas a colposcopia.
3 – LSIL O relatório citológico contendo alterações sugestivas de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau deve ser seguido de exame colposcópico de todo o TGI.
Cerca de 50% das alterações citológicas de baixo grau não possuem alteração colposcópica.
Na presença de zona de transformação anormal ou outros achados vários (pólipos, condilomas), a biópsia dirigida pela colposcopia deve ser realizada para confirmação histológica.
Em aproximadamente 30% das pacientes que tem biópsia direcionada por esfregaço de baixo grau a histologia é negativa.
4 – Educação Lesões intraepiteliais escamosas de alto grau, demostram que há células anormais, indicando um grande risco de existirem lesões pré-malignas com NIC 2 ou 3, até mesmo câncer em desenvolvimento.
As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das lesões intraepiteliais escamosas de alto grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletro cirurgia.
RECOMENDAÇÕES PARA FAZER O PREVENTIVO
Em 1988 o Ministério da Saúde definiu que no Brasil a população alvo para realizar o preventivo são mulheres de 25 a 60 anos de idade, ou que que já tivessem tido atividade sexual mesmo antes desta faixa de idade.
Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente.
Após dois exames seguidos apresentando resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.
Não usar duchas, medicamentos intravaginais e ter relação sexual por 48 horas antes do exame, pois ficará com toda a flora normal alterada, prejudicando a análise e o resultado obtido; podendo causar o que chamamos de falso-positivo ou falso-negativo. Não realizar exame no período menstrual, o sangue na lamina pode prejudicar a sua análise.
RESULTADO DOS EXAMES
Desde que o Dr. George Papanicolau tentou classificar as células que observava, acreditando serem a representação de lesões neoplásicas, ocorreram diversas modificações que incorporaram progressivamente o conhecimento adquirido sobre a história natural dessas lesões, sempre na tentativa de melhorar a correlação cito-histológica.Por isso a apresentação do resultado pode ser diferente conforme o laboratório.
A última alteração realizada foi em 2006, onde ficou a nova nomenclatura, sendo essa que será apresentado aqui.
Resultado de exame preventivo normal
1 – Adequabilidade da amostra satisfatória Designa amostra satisfatória aquelas que apresentam células em quantidade suficiente, bem distribuídas, fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma conclusão diagnóstica.
2 – Epitélios possivelmente representados na amostra Escamosas. Glandular (não inclui o epitélio endometrial).Metaplásico.
3 – Dentro dos limites da normalidade Diagnóstico completamente normal.
4 – Alterações celulares benignas (ativas ou reparativas) Caracterizada pela presença de alterações celulares epiteliais, geralmente determinadas pela ação de agentes físicos, os quais podem ser radioativos, mecânicos ou térmicos e químicos, como medicamentos abrasivos ou cáusticos, quimioterápicos e acidez vaginal sobre o epitélio glandular.
5 – Metaplasia escamosa imatura.
A palavra imatura, em metaplasia escamosa, foi incluída na Nomenclatura Brasileira, buscando caracterizar que essa apresentação é considerada como do tipo inflamatório, entretanto o epitélio, nessa fase, está vulnerável à ação de agentes microbianos e, em especial, do HPV.
6 – Resultado indicando reparação Decorre de lesões da mucosa com exposição do estroma e pode ser determinado por quaisquer dos agentes que indicam inflamação.
É geralmente, a fase final do processo inflamatório5, momento em que o epitélio está vulnerável à ação de agentes microbianos e, em especial, do HPV.
7 – Atrofia com inflamação Na ausência de atipias, é um achado normal no período climatérico.
8 – Microbiologia
a) Lactobacillus sp.
b) Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus).
c) outros bacilos.
d) Cocos.
e) Candida sp.
f) Trichomonas vaginalis.
g) Sugestivo de Chlamydia sp.
h) Actinomyces sp.
i) Efeito citopático compatível com vírus do grupo herpes.
Resultado de exame preventivo alterado
1 – ASC-US (Células escamosas atípicas de significado incerto), que têm uma baixa probabilidade de ser pré-cancerosa. Na maioria das vezes ele pode desaparecer sozinho.
As mulheres com ASC-US podem ser investigadas através de repetição de citologia, colposcopia imediata ou teste para DNA de HPV.
2 – ASC-H (Células escamosas atípicas, não se pode descartar uma lesão de alto grau), que são mais susceptíveis de serem pré-cancerosas.
Estas mulheres devem ser encaminhadas a colposcopia.
Quando lesões não forem identificadas a colposcopia, quando possível, revisar resultados da citologia, colposcopia e histologia.
Deve-se realizar seguimento citológico em 6 e 12 meses ou teste de DNA de HPV em 12 meses. Mulheres que repetirem ASC em sua citologia devem ser encaminhadas a colposcopia.
3 – LSIL O relatório citológico contendo alterações sugestivas de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau deve ser seguido de exame colposcópico de todo o TGI.
Cerca de 50% das alterações citológicas de baixo grau não possuem alteração colposcópica.
Na presença de zona de transformação anormal ou outros achados vários (pólipos, condilomas), a biópsia dirigida pela colposcopia deve ser realizada para confirmação histológica.
Em aproximadamente 30% das pacientes que tem biópsia direcionada por esfregaço de baixo grau a histologia é negativa.
4 – Educação Lesões intraepiteliais escamosas de alto grau, demostram que há células anormais, indicando um grande risco de existirem lesões pré-malignas com NIC 2 ou 3, até mesmo câncer em desenvolvimento.
As diretrizes brasileiras recomendam, após confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das lesões intraepiteliais escamosas de alto grau, por meio de exérese da zona de transformação (EZT) por eletro cirurgia.
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Imagem capturada no território livre da internet, sem autoria**********************************************
ESTOU AQUI PARA AJUDAR E DIVIDIR MINHA EXPERIENCIA.
Divirtam-se,beijos no coração!
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REFLEXÃO: Bonito mesmo é essa coisa que dá na gente de acreditar que cada dia pode ser melhor.
Bom é isso,espero que gostem da postagem.Divirtam-se,beijos no coração!
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