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Um órgão materno fetal Placenta

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Olá amigos leitores, atendendo pedidos de uma leitora que me enviou uma mensagem pedindo postagens sobre placenta, achei muito interessante, tendo em visto que eu já queria mas um marcador sobre saúde da mulher Helena sua dica veio a calhar obrigado, espero que possa te ajudar. 
Vamos conferir!

Um órgão materno fetal Placenta

Falar de placenta e um tanto especial você não acha é aconchegante principalmente para o sexo feminino a  placenta é um órgão incrivelmente precioso e completo, sendo também o único órgão  no qual se “usa e joga fora” que temos e representa as raízes da criança no aconchego da mãe.

A placenta é um órgão materno fetal, constituído por dois componentes:
Uma porção fetal, originada do saco coriônico;
Uma porção materna derivada do endométrio.

A placenta e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte das substancias que passam de mãe para feto, é um órgão que só existe durante a gestação e têm diversas funções, ela serve para aconchegar o bebê dentro do útero, para transferir nutrientes do sangue da mãe para o bebê e secretar alguns hormônios fundamentais nessa fase ela também consegue absorver qualquer impacto que a grávida tiver na barriga, protegendo o bebê. 

Entretanto em caso de acidentes graves pode haver descolamento da placenta e por isso é importante ter cuidado durante a gravidez para evitar qualquer tipo de impacto na barriga.

Dados da placenta:
Peso: 500 g
Espessura: 2,5-3
Diâmetro: 15 a 20 cm
Espaço intervi-los: 150 ml de sangue
Volume de sangue fetal: 350 ml
Numero de artérias espiraladas: 80 a 100


A função da placenta, proteção e nutrição do feto.


A placenta desempenha várias funções essenciais durante a gravidez, as quais o bebê não pode exercer sozinho. Desta forma, é como se ela substituísse o sistema digestivo, os pulmões e os rins do bebê, enquanto os de este se encontram em plena evolução

1. A troca de substâncias de mãe para bebê. 


Um dos papéis mais importantes que a placenta exerce consiste na transferência de nutrientes e oxigênio (O2) do sangue da mãe para o do feto.

Por um lado, os glóbulos do  feto obtêm moléculas de oxigênio da sua própria hemoglobina, cuja estrutura a ajuda a unir-se ao oxigênio. Entretanto, o bebê necessita do dobro do oxigênio da mãe. A transferência de hemoglobina da mãe para o bebê é feita sob boas condições tendo em conta a melhoria do fluxo sanguíneo da placenta, a sua grande superfície e as características da hemoglobina do feto.

Por outro lado, nesta troca de substâncias estão envolvidos os nutrientes que alimentam o bebê. Da circulação sanguínea da mãe passam para a placenta nutrientes como os aminoácidos, proteínas e minerais (cálcio e ferro).


2. A troca de substâncias de bebê para mãe. 

Durante essa transmissão de oxigênio, a hemoglobina recebe moléculas de dióxido de carbono (CO2). Nesse sentido, os pulmões da mãe expulsam o seu CO2 e o do bebê, antes de recomeçar o ciclo da respiração. Além disso, os resíduos que o bebê liberta passam do seu sangue para o da mãe.


3. A proteção do bebê. 
A placenta impede a passagem de substâncias nocivas da mãe para o bebê, como as drogas e outros químicos. É também ela que ajuda a que o bebê não seja rejeitado pelos anticorpos da mãe. Tendo em conta que o bebê não produz anticorpos, ou seja, imunoglobulinas, ele necessita adquirir esses anticorpos na circulação entre a placenta e a sua própria circulação sanguínea. Já depois do parto, o bebê perde essas imunoglobulinas, deixando assim de estar imune a certas doenças.

4. A produção de hormonas. 

A placenta fabrica várias hormonas (ou hormônios) que são positivas para o bem-estar do bebê e modificam o seu corpo durante a gestação. Essas hormonas são a progesterona, o estriol, o lactogênio placentário humano ou (HPL) e a gonadotrofina coriônica humana (ou HCG).

A progesterona ajuda a manter o revestimento do útero. Já o estriol é um tipo de estrogênio. O lactogênio placentário humano é essencial para o crescimento do feto.
E, por fim, a gonadotrofina coriônica humana é vital para preservar a gestação durante as primeiras semanas, sendo a hormona responsável pelo resultado positivo do teste de gravidez.

5. A transferência de calor. 

Durante o processo metabólico que é intenso, produz-se calor. O grande fluxo de sangue na placenta assim como a grande superfície desta ajudam a dispersar o calor e a controlar o nível de temperatura do bebê, com a ajuda do líquido amniótico.

Metabolismo


fontes de nutriente e energia para o embrião, reserva fetal de glicogênio ate o terceiro mês de gravidez
Transporte :
Mãe para feto - nutrientes, oxigênio, água, hormônio e anticorpos
Feto para a mãe - catabolitos, água, gás carbônico e hormônios

Secreção endócrina - gonadotrofina coriônica (HCG), somatomamotropina (HCS), progesterona e estrogênio.
E através das valiosidades coriônicas terminais que ocorrem as principais trocas de material entre a mãe e o feto.

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Imagem capturada no território livre da internet, sem autoria.

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E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. Gênesis 1:26

Beijos imensos no coração! 

Um comentário:

  1. Bota interessante nisso. Não imagina que a placenta era tudo isso rsrs
    Bom fim de semana.

    Ezequiel Domingues
    @Ds83Ezequiel

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